Olá, Que a Paz de Cristo inunde Seu dia!!!


"É preciso que as igrejas pentecostais [...] acrescentem ao nosso ardente testemunho de experiência [...] esforço intelectual mais determinado a fim de expor com precisão a nossa fé. Não devemos nos deleitar com emoções profundas à custa de reflexões superficiais".

Donald Gee, teólogo pentecostal em 1935

Quem sou eu

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Campinas, São Paulo, Brazil
Professor de Escola Dominical, Diácono na Obra Do Senhor,casado com a serva de Deus mais linda do mundo Danielli,formado no Seminário Teológico Da Escola Teológica da Assembléia de Deus em Campinas (Esteadec), estudante da Palavra de Deus, e Pregador da mesma pela misericórdia Dele.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Exercício Ministerial na Casa do Senhor - CPAD



INTRODUÇÃO
I. A CONTAMINAÇÃO DO MINISTÉRIO.
 II. A JUSTIÇA INDIGNAÇÃO DO HOMEM DE DEUS.
 III. HONESTIDADE E TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO.
PREGAÇÃO EXPOSITIVA
Por George O. Wood
O que o texto diz?

Como faço para que esses versículos saltem da página aos corações das pessoas a quem ministro? Isso é obra do Espírito Santo e também minha responsabilidade. Tal esforço não terá êxito sem oração. Por conseguinte, fundamental em todo o estudo é o ato e a atitude de oração: “Senhor, ensina-me primeiro o que esta passagem está dizendo para mim, e depois abre-a aos corações do povo”.

[…] Portanto, as três coisas que requerem mais trabalho no preparo do sermão, depois da exegese, são: o título e a introdução da mensagem […], o assunto […] e a conclusão […].

Os pregadores expositivos diferem em qual dos itens acima se ocupam primeiro no processo de preparação do sermão. Alguns, como os advogados, preferem começar com o rascunho do sumário ou da conclusão. Outros dão as primeiras atenções à introdução, tratando-a como a nascente do fluxo do sermão, acreditando que o restante da mensagem seguirá o canal iniciado pelas palavras de abertura. Quase sempre, me concentro primeiro na formação do assunto e no esboço.

[…] Dentro desse processo ou em sua conclusão, procuro cristalizar a mensagem em um título apropriado. Por exemplo, é difícil dar um título a Mateus 28.18-20 que não seja “A Grande Comissão”. Esse é o nome dado ao longo do curso da história cristã. Talvez, para causar impressão, pudesse ser tentado uma variação: “A Grande Co-Missão”. Você pode escolher um título mais criativo ou contemporâneo. Entretanto, evite títulos que prometam mais do que possam cumprir, ou que induzam ao erro, ou que desvirtuem o conteúdo do texto.

Empregando o título histórico, passo a imaginar: O que há de tão grande acerca da Grande Comissão? Em outras palavras, por que foi inserida a palavra “grande”? O termo “grande” não aparece no texto em si. Quanto mais refletia nessa questão (e a preparação de um bom sermão exige que você faça considerável oração, meditação e reflexão), mais percebia que o próprio texto a respondia. A grande comissão é grande porque contém uma grande proclamação, uma grande responsabilidade e uma grande garantia! E aí está: tanto o assunto quanto o esboço apresentados em uma única sentença. Posso usá-la durante todo o sermão!

Na introdução, posso perguntar: “Por que chamamos essas palavras de Jesus de ‘A Grande Comissão’?” Em seguida, a parte central do sermão responde à pergunta. Primeiro, porque faz uma grande proclamação: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (ARA). Segundo, porque acarreta uma grande responsabilidade: “Fazei discípulos” (ARA). E, terceiro, porque nos dá uma grande garantia: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (ARA). Na conclusão, retorno a estes temas. Você já aceitou a proclamação de Jesus? Já agiu de acordo com a responsabilidade dada? Está plenamente certo da garantia que Ele nos prometeu?

Para mim, o título, o assunto e a conclusão servem mais ou menos como as figuras de um livro de colorir. Não posso pintar as gravuras, a menos que veja os seus contornos. De maneira cuidadosa e metódica, começo a rabiscar minhas notas para a mensagem. No topo da página, escrevo o título: “A Grande Comissão”.

Depois, vem um parágrafo chamado “Introdução”. Na pregação expositiva, o objetivo ordinário de todas as introduções é pôr o texto nas pessoas e as pessoas no texto. Uma maneira simples de resumir uma introdução à Grande Comissão é observar que, no Evangelho de Mateus, essas são as últimas palavras de Jesus ditas aos discípulos, sendo também suas últimas palavras para nós. Foi essa a mensagem que comissionou os discípulos, e é também a nossa. Se as últimas palavras pronunciadas por um ente querido antes de morrer são importantes, quanto mais as últimas palavras do Cristo ressurreto!

A partir disso, a primeira ênfase principal se desdobra: “A grande proclamação”. Se você fez o trabalho exegético no contexto maior do Evangelho de Mateus, será instantaneamente levado a Mateus 4.8-10, onde Jesus, no início do seu ministério, rejeitou a oferta do diabo de “todos os reinos do mundo e a glória deles”. Você fará ver que Jesus, no fim do seu ministério, não poderia ter feito tal proclamação se no começo tivesse cedido à tentação do diabo. A mesma relação se dá em nossas vidas. O poder com Deus vem pelo caminho da obediência, resistindo às tentações do inimigo [esse exemplo demonstra-nos a aplicação pessoal do texto].

Você também quererá enfatizar a proclamação universal de Jesus. Sua autoridade se estende a todo céu (algo que o diabo não pode oferecer, visto que ele não está no céu e não tem autoridade lá) e à terra. Jesus está nos dizendo que naquele dia não teremos de prestar contas a Maomé, Buda, Confúncio ou qualquer outra pessoa. É a Jesus que daremos conta.

Eu não poderia ter alcançado esse discernimento sem ter relacionado o texto imediato a todo o texto. A pregação expositiva requer que o pregador desenvolva a passagem dentro do seu contexto: imediato (capítulo e livro da Bíblia) e geral (a totalidade das Escrituras). Somente quando fiz o trabalho de concordância com a palavra “todo” no Evangelho de Mateus, foi que me ocorreu a observação de que deveria relacionar Mateus 4.8,9 com Mateus 28.18-20. Semelhantemente, continue com o trabalho de relacionar Escritura a Escritura.

[…] O Sermão rapidamente chega a uma conclusão. Confiando na ação do Espírito Santo, procure levar as pessoas a tomarem uma decisão. Já aceitaram a proclamação de Jesus? Já admitiram a responsabilidade que Ele mesmo deu? Vivem na garantia que Ele fez? […] É o momento em que elas podem responder à Palavra pregada, entregando-se a ela.

Meu propósito em levá-lo através da pregação de Mateus 28.18-20 é simplesmente dar-lhe uma maquete de como pregar expositivamente. Os princípios e discernimentos apresentados são aplicáveis a qualquer texto das Escrituras. Não fique surpreso se, quando começar a pregar expositivamente, venha enfrentar dificuldades. Hoje, não desejaria pregar novamente alguns dos meus primeiros sermões expositivos. Como em qualquer outra disciplina, a pregação expositiva vem mais prontamente com a prática. Mas os dividendos valem a pena!

Não há nada que influa mais dramaticamente no seu crescimento espiritual do que a concentração constante na pregação expositiva. Você receberá muito mais do que poderá dar. E as pessoas a quem você prega terão um amadurecimento espiritual mais rápido, pois em vez de ideias humanas você estará colocando a Palavra de Deus em suas vidas.

sábado, 2 de julho de 2011

A Tatuagem e o Cristão

Dt 14.1-2; Lv 19.28
A tatuagem nunca esteve tão na moda.
É impossível ir a praia, sair na rua e não encontrar um desenho, estampada no corpo das pessoas. Para muitos, a tatuagem é um modismo, ou seja, logo passa e assim virá outra febre. Contudo, a tatuagem tem se tornado uma mania mundial e que traz dados interessantes.
Nos Estados Unidos, existem mais de 40 milhões de pessoas adeptas do tal feitiche. Na Europa, o aumento da demanda de origem a uma nova disciplina acadêmica, a Psicologia da Tatuagem, ensinada nas Universidades de Milão e Roma.
Revista Galileu, n.º 86
O que leva uma pessoa a fazer de sua pele moldura para um desenho eterno? É licito ao crente marcar o seu corpo? O que a Bíblia diz sobre isso?
TATUAGEM – IMPLICAÇÕES HISTÓRICAS
O ato de marcar o corpo é tão antigo quanto a humanidade. No livro, "O Brasil tatuado e outros mundos – Toni Marcos", relata uma evidência concreta de tatuagem na pré-história.
Um corpo congelado, encontrado na Itália em 1991 e datado de 5300 AC, tinha tatuagens na região lombar, no joelho esquerdo e no tornozelo direito; A tatuagem deixou vestígios no antigo Egito e Mongólia de 400 AC e nas civilizações pré-colombianas e até nos autos da inquisição;
O principal nicho foram as ilhas da Polinésia, no sul do Oceano Pacifico, onde a tribo como a dos Maori usavam ossos pontiagudos para tatuar o corpo inteiro, inclusive o rosto – ritual de transformação do menino em guerreiro e da menina em esposa.
No Brasil, a história é parecida. Urucum e Jenipapo forneciam as tintas introduzidas na pele, pelo dos índios, muitos antes da chagada dos portugueses. Contudo, somente a partir da década de 70, com a geração hippie e os surfistas do Rio de Janeiro é que houve a disseminação (canção "Menino do Rio" – Caetano Veloso).

TATUAGEM – IMPLICAÇÕES SOCIAIS

Apesar do modismo, a tatuagem não sai do corpo, ou seja, é impossível removê-la, e ao contrário de um modismo, não pode ser trocada a cada estação.
Um dos métodos mais avançados para se remover a tatuagem é o chamado PHOTODERM, uma máquina a laser que remove a tinta.
Segundo, o cirurgião Cláudio Roncai: "É um tratamento demorado e caro e o aparelho não representa a solução definitiva, pois normalmente sobram vestígios de pigmentos na pele".
Revista Galileu, n.º 86
As pessoas normalmente que se tatuam sofrem discriminações, tanto da família, como sofrem objeções numa entrevista de recrutamento das grandes empresas.
Lizete Araújo, vice-presidente da CATHO, uma firma de consultoria em recursos humanos especializada na recolocação de executivos, afirma: "Normalmente, as empresas adotam os valores da sociedade, que, de maneira geral, ainda rejeitam esses adereços".
Revista Galileu, n.º 86
Desde da década de 1950, os cirurgiões tentam amenizar a angústia de quem um dia desobedeceu um princípio social e familiar, afirmando que "o corpo é meu", e sofreu o preconceito e agora se encontra arrependido.
As implicações sociais da tatuagem são muito sérias – discriminação da família e da sociedade.

TATUAGEM – IMPLICAÇÕES RELIGIOSAS
Segundo o psicólogo Miguel Perosa, professor da PUC de São Paulo, o desenho escolhido tem sempre a ver com o íntimo de cada um. "Através da tatuagem, a pessoa quer dizer algo de si mesma. O dragão por exemplo, testemunha o desejo de auto afirmação"
Revista Galileu, n.º 86
Além dos símbolos, o local usado também tem muito a dizer:
Tronco – denota capacidade de decidir;
Braços – significa que o indivíduo está atravessando uma fase de lenta maturação;
Pernas – indica pessoas infantis e pouco reflexivas.
Analisando o uso da tatuagem pelas nações tribais, percebemos que estão sempre ligadas a questões religiosas. Portanto, não é apenas um protesto juvenil, mas faz parte de uma vinculação de crenças com imagens impressas no corpo.
Pelo contexto das leis levíticas podemos compreender que:
1. Os golpes e marcas no corpo tinham relações com rituais pagãos e até feitiche envolvendo a memória de mortos.
2. As impressões corporais não eram apenas enfeites mas, faziam parte da identificação e vinculação da pessoa com crenças em deuses e rituais pagãos.
3. Era uma violência contra o corpo físico.
Baseado nisto podemos afirmar que, não é recomendável que um cristão, sob qualquer pretexto, marque seu corpo com figuras ou qualquer imagem, pois:
1. O cristão e, evidentemente , seu corpo são templo do Espírito Santo, I Coríntios 6.19-20.
"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."
2. Qualquer traço de identificação que exista nele deve remontá-lo, deve vinculá-lo ao Senhor de sua vida, ao Senhor de seu corpo, Gálatas 6.17
"Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus."
3. A marca identifica o possuidor, e as tatuagens identificam o indivíduo com outros deuses, Apocalipse 14.9-10.
"E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro."
O dragão, preferência absoluta entre os jovens, remete a criação humana e testemunha o desejo de auto afirmação. (Revista Galileu, n.º 86)
O dragão na Bíblia simboliza Satanás(Apocalipse 20.2)
"E VI descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos."
Finalmente, é bom salientar três realidades, vinculadas a aquele que se tatua:
1. Enfeitar o seu corpo, mesmo que seja com uma rosa, o estaria vinculando a um possuidor estranho ao Senhor, por se tratar de uma prática milenar pagã.
2. A prisão de uma imagem que uma pessoa imprime no seu corpo, é capaz de marcá-la:
Socialmente – por causa da discriminação e preconceito.
Emocionalmente – porque a tatuagem é uma marca permanente.
Espiritualmente – por indicar sua vinculação a uma prática pagã.
3. Se desejamos marcar o nosso corpo, que estas marcas seja o símbolo da nossa devoção ao Senhor Jesus.
"Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus." Gálatas 6.17 Bibliografia Consultada
1. A vontade de Deus para a minha vida. Adroaldo Veloso – Produção Independente
2. Revista Galileu, n.º 86, Setembro de 1998. Editora Globo.
3. O Brasil tatuado e outros mundos. Toni Marques – Editora Globo
4. Internet: www.tattoos.com
5. Internet: www.summers.com.br/~tattoo

Creditos:Antônio de Pádua

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Caso Palocci, É Mesmo o Fim!!!

Boa Tarde você, leitor que como eu acaba de chegar do trabalho, estando cansado e procura algo interessante para ocupar sua mente, pois como se diz por aí..."Cabeça vazia, Oficina do Diabo"... Ontem após voltar a energia em minha casa, pois fomos afetados diretamente aqui em meu bairro, na cidade de Campinas a qual a tempestade deixou varias sequelas em nossa região e fiquei 2 dias e meio sem energia, mas tudo bem. E como fiquei ocioso a noite, pois sem luz não tinha como efetuar uma boa leitura e sem internet e tv, tive tempo de refletir nos acontecimentos recentes de nossa querida nação brasileira. Como bom cristão que sou oro pelos governantes dessa nação conforme a instrução que Paulo nos dá em 1 Timóteo:

“Admoesto-vos ,pois, antes de tudo , que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”. (1 Tm 1.2);
Eu também entendo que seja difícil para população brasileira que passa por tantas dificuldades escolher com sabedoria uma pessoa que represente com louvor os direitos do cidadão, pois a plena era da informação o jovem brasileiro é instruido de pequeno que política é coisa pra safado, que ninguém presta, vamos votar no Tiririca mesmo, porque pior do que está não fica ( mas como diz meu sábio Pastor, vai pensando que não fica, que fica sim), e estamos aí hoje vendo coisas acontecendo debaixo de nossos olhos, como o caso Palocci. Eu prometi para minha esposa que não falaria sobre o assunto mas, peraí você não se sentiu indignado?Veja o que Paulo Henrique Amorim disse a respeito:

O Procurador Geral da República Roberto Gurgel arquivou a representação da oposição que pedia abertura de inquérito contra Antonio Palocci.
O Procurador Geral da República Roberto Gurgel, segundo a Folha (*), mistura a sua permanência no cargo com o julgamento do Palocci.Pode ser um exagero da Folha (*).Mas, não é uma extravagância.
Gurgel tem um currículo sombrio.Ele recomendou a anistia da Lei da Anistia.Ele fechou os olhos a um notório conflito de interesses entre o ministro que julga a Satiagraha no STJ e o emprego de seu filho como advogado do escritório que defende Daniel Dantas na mesma causa, no STJ.
O que Tony Palocci fez foi muito legal.
Segundo Sepúlveda Pertence, que ignorou as próprias regras da Comissão que preside, e, agora, o Dr. Gurgel, o defensor da sociedade, eles acham muito natural que o deputado, chefe de campanha, e futuro ministro da Casa Civil fature R$ 10 milhões nos dois meses entre a eleição e a posse.
E o mais espantoso: esconda do Pertence, do Gurgel, da Presidenta e da República o nome de seus clientes.
Vale tudo !
Viva a legalidade !
O Dr. Gurgel preenche todos os requisitos para ocupar a Procuradoria Geral desta pobre República !
Para Gurgel, incompatibilidade entre patrimônio e renda não é crime.
O Al Capone concorda.O Al Capone, que Eliot Ness condenou por evasão fiscal, e só por isso, concorda plenamente.
Viva o Brasil !
Em tempo: ligo para o Mino Carta para compartilhar a minha indignação. Diz o Mino, aos berros: o que você esperava do Gurgel ? O que esperar do Cardozo ? Se o Daniel Dantas tá solto, por que o Palocci não pode ser ministro da Casa Civil ? Esse Gurgel é quem acha que o Battisti deve ficar solto por aí, fazendo pizza à Margarita. O Gurgel não é nem provinciano, nem medíocre, ele é o que somos, concluiu Mino fulo de raiva.

Paulo Henrique Amorim

Como cidadão brasileiro, pagador de impostos, bom cristão que cumpre seus votos e anda no caminho da verdade, trabalho no mínimo dez horas por dia, como você leitor, isso foi uma pedra no meu sapato. Há um ditado antigo que diz que quem trabalha muito não tem tempo pra ganhar dinheiro. Às vezes eu tenho que concordar com isso meu amigo, mas como o próprio Deus nos diz na sua Palavra, depois da queda que o homem viveria do suor do seu rosto, vamos aprender a conviver com esses mensalões, anões da previdência, a mídia que só se mostra a favor do povo quando lhe convém, parece que os consultores de mídia conhecem a passagem que "Todas coisas me são lícitas mas nem todas me convém" de Paulo e vive isso na íntegra... Quero te convidar meu irmão a duplicar nossas orações em favor dessa nação, e como disseram os apóstolos a Jesus...
" Senhor acrescenta-nos a fé..."

Ailton de Azevedo Junior ( Mais um simples brasileiro...)



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Porque a Pl 122/2006 é inconstitucional (por Silas Malafaia)


Antes de fazer qualquer comentário, é importante frisar que uma coisa é criticar conduta, outra é discriminar pessoas. No Brasil, pode-se criticar o Presidente da República, o Judiciário, o Legislativo, os católicos, os evangélicos, mas, se criticamos a prática homossexual, logo somos rotulados de homofóbicos. Na verdade, o PL-122 é contra o artigo 5º da Constituição, porque o projeto de lei quer criminalizar a opinião, bem como a liberdade religiosa.

Vejamos alguns artigos deste PL:
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Artigo 1º: Serão punidos na forma desta lei os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gêneros.

Comentário: Eles tentam se escorar na questão de raça e religião para se beneficiar. O perigo do artigo 1º é a livre orientação sexual. Esta é a primeira porta para a pedofilia. É bom ressaltar que o homossexualismo é comportamental, ninguém nasce homossexual; este é um comportamento como tantos outros do ser humano.

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Artigo 4º: Praticar o empregador, ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta. Pena: reclusão de 2 a 5 anos.

Comentário: Não serão os pais que vão determinar a educação dos filhos — porque se os pais descobrirem que a babá dos seus filhos é homossexual, e eles não quiserem que seus filhos sejam orientados por um homossexual, poderão ir para a cadeia.
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Artigo 8º-A: Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º desta lei. Pena: reclusão de dois a cinco anos.

Comentário: Isto significa dizer que se um pastor, ou padre, ou diretor de escola — que por questões de princípios — não queira que no pátio da igreja, ou escola haja manifestações de afetividade, irão para a cadeia.
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Artigo 8º-B: Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de dois a cinco anos.

Comentário: O princípio do comentário é o mesmo que o do anterior, com um agravante: a preferência agora é dos homossexuais; nós, míseros heterossexuais, podemos também ter direito à livre expressão, depois que é garantida aos homossexuais. O parágrafo do artigo que vamos comentar a seguir "constituiu efeito de condenação".
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Artigo 16º, parágrafo 5ª: O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.

Comentário: Aqui está o ápice do absurdo: o que é ação constrangedora, intimidatória, de ordem moral, ética, filosófica e psicológica? Com este parágrafo a Bíblia vira um livro homofóbico, pois qualquer homossexual poderá reivindicar que se sente constrangido, intimidado pelos capítulos da Bíblia que condenam a prática homossexual. É a ditadura da minoria querendo colocar a mordaça na maioria. O Brasil é formado por 90% de cristãos. Não queremos impedir ou cercear ninguém que tenha a prática homossexual, mas não pode haver lei que impeça a liberdade de expressão e religiosa que são garantidas no Artigo 5º da Constituição brasileira. Para qualquer violência que se cometa contra o homossexual está prevista, em lei, reparação a ele; bem como assim está para os heterossexuais. A PL-122 não tem nada a ver com a defesa do homossexual, mas, sim, quer criminalizar os contrários à prática homossexual — e fazem isso escorados na questão do racismo e da religião.

Fonte: Associação Vitória em Cristo
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Este conteúdo está autorizado para cópias desde que haja citação de fonte de origem, a Associação Vitória em Cristo. Reproduza-o informando que é permitido copiá-lo. Mantenha-se informado sobre o assunto: Pr. Silas Malafaia no Twitter.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Lição 7 – Os dons de poder (Movimento Pentecostal 14 maio 2011)

O livro de Atos ressalta a continuação dessa obra na Igreja...
Texto Bíblico: Atos 8.5-8; 1Coríntios 12.4-10

INTRODUÇÃO
I. O DOM DA FÉ
II. OS DONS DE CURAR
III. O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS

CONCLUSÃO

OS DONS DE PODER
E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé.
“Outro” (gr. heteros) significa “outro de um tipo diferente”. Em outro lugar nesta passagem, “outro” (gr. allos) significa “outro do mesmo tipo”, por exemplo, outro crente (outro membro da assembleia local reunida). Paulo pode estar usando, heteros aqui para marcar uma diferença nos dons antes e depois, em vez de significar um tipo diferente de crente. Possivelmente, a palavra da sabedoria e a palavra da ciência possam ser consideradas a comunicar luz e os cinco dons seguintes, a comunicar poder – não à inteligência, mas à vontade. Ou ele pode estar apenas lembrando aos coríntios que nem todos serão usados em todos os dons. Ou pode ter colocado a palavra da sabedoria e a palavra da ciência à parte, porque os coríntios também foram associados com a sabedoria e a ciência natural, e precisavam destes dons de modo especial.
O dom da fé (1 Co 13.2) não é a fé salvadora, mas deve ser considerado como um dom que vai ajudar ou beneficiar todo o corpo local. Pode ser considerado como um dom especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem como “a fé que move montanhas”, trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder de Deus. Mas da mesma maneira que a palavra da sabedoria é uma dotação específica de uma palavra para satisfazer a necessidade de sabedoria, assim o dom da fé pode ser uma dotação específica de fé para satisfazer a necessidade do corpo como um todo (cf. o que Paulo fez no meio de uma tempestade [At 27.25]).

E a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar.

“Dons” e “curar” (curas) estão ambos no plural em grego. Isto pode indicar que há vários dons para curar vários tipos de doenças e enfermidades. Ou pode significar que o Espírito Santo que usar uma variedade de pessoas para ministrar estes dons. Ou pode ter o sentido de que os dons do Espírito não curam somente um item da doença ou enfermidade, mas tudo o que esteja errado. Ele quer curar a pessoa completamente.
Também nos informa que ninguém pode dizer: “Eu tenho o dom de curar”, como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa. Cada cura necessita de um dom especial, que é dado não à pessoa que ministra o dom, mas por meio daquela pessoa para o indivíduo doente, de forma que Deus recebe toda a glória. Ele é quem cura (At 4.30).
Quando Pedro disse ao coxo à porta Formosa: “O que tenho isso te dou” (At 3.6), “o que tenho” está no singular em grego e significa que o Espírito deu a Pedro um dom específico para o coxo. Pedro não tinha um reservatório de dons de curas. Ele tinha de receber do Espírito um novo dom para cada pessoa a quem ele ministrava. Esta verdade ainda permanecesse em nossos dias. Embora Tiago 5.14,15 nos diga que chamemos os presbíteros da igreja, se isso não é possível, o Espírito Santo pode usar qualquer membro do corpo para ministrar os dons de curas para o doente.

E a outro, a operação de maravilhas.

“Operação de maravilhas” (gr. energēmata dunamenōn, “atividades da operação de maravilhas” ou “das operações de milagres” – outra vez dois plurais) sugere muitas variedades de milagres ou ações de poder grandioso e sobrenatural. O termo energēmata é muitas vezes usado para se referir à atividade divina (Mt 14.2; Mc 6.14; Gl 3.5; Fp 3.21) ou à atividade de Satanás (At 13.9-11). “A palavra grega traduzida por ‘milagres’ (gr.sēmeion) em João enfatiza seu valor de sinal para incentivar as pessoas a crer e continuarem crendo. O livro de Atos ressalta a continuação dessa obra na Igreja, mostrando que Jesus é vencedor.

(Texto extraído da obra “I & II Coríntios: Os problemas da Igreja e suas soluções”, Rio de Janeiro: CPAD)








 


terça-feira, 26 de abril de 2011

Grupos Judaicos do Novo Testamento

1. ESCRIBAS

Eram uma classe de peritos profissionais na interpretação e aplicação da Lei e outras Escrituras do Velho Testamento.

A partir do exílio desenvolveu-se uma nova linhagem de escribas que não era composta apenas de copistas, registradores, transcritores, secretários, mas um novo grupo ou corpo de homens que se tornaram guardiões, expositores, os doutores da Lei e de outras Escrituras, para toda a nação, e cujo poder como classe aumentou com a passagem do tempo. Eles não eram apenas escribas no sentido antigo, mas os "escribas" como uma ordem especialmente distinta da nação. Podemos dizer que a nova ordem de escribas originou-se com o grande Esdras. Em Neemias 8.1-8, vemos Esdras em um púlpito elevado, lendo, expondo e aplicando a Lei e, juntamente com auxiliares levitas, dando explicações. A partir dessa época desenvolveu-se gradualmente uma classe de especialistas que dedicou-se às Escrituras hebraicas e procurou aplicá-las como norma para tudo.
Depois de cessada a inspiração profética e em meio as influências estranhas que desde essa época até o início da era cristã, estavam sempre ameaçando a existência de tudo o que era mais característico do povo escolhido, a Lei precisava ser preservada com o maior zelo possível. Ela tinha de ser ao mesmo tempo estudada e seus preceitos aplicados às circunstâncias em contínua mutação da vida e condição do povo. Esta aplicação da Lei, porém não era feita esclarecendo o seu espírito, mas através de prescrições positivas que apenas professavam explicá-la e, fazendo isto de maneira concisa, sentenciosa e autoritária, nada deixando ao julgamento dos ouvintes, não deixavam de investir as regras assim dadas com uma autoridade quase comparável à dos próprios escritos inspirados. Assim sendo foi praticamente impossível evitar o que veio a constituir os dois princípios fundamentais dos escribas: primeiro a multiplicação das tradições orais; e, segundo, a introdução de um sistema de interpretação e exposição das Escrituras que destruiu completamente o seu significado e, sob a pretensão de honrá-las, na realidade usurpou o seu lugar.
As decisões sobre novos assuntos foram acumuladas em um complexo sistema de casuísmo. A relação correta entre a lei moral e cerimonial não só foi esquecida, mas absolutamente invertida. O estudo das escrituras em si tornou-se uma obsessão para com as minúcias, uma concentração em significados supostamente ocultos até em sílabas e letras, uma absorção na simples "letra" da Palavra, até que a idolatria da letra destruísse a própria reverência em que tivera origem e a verdadeira instrução espiritual acabou por extinguir-se praticamente.

2. FARISEUS

Os fariseus eram uma subdivisão dos líderes e do povo judeu para quem a lealdade à Lei e a religião de Jeová, assim como a dedicação aos primeiros ideais do judaísmo representava tudo.
Nos dias de João Hircano é que vemos a primeira aparição em cena dos fariseus, já com esse nome, como movimento histórico.
Os fariseus eram os sucessores espirituais dos Hasidim, isto é , "Os Piedosos", que trinta ou quarenta anos antes, se haviam agrupado em uma liga secreta a fim de preservar a fé judaica quando o enlouquecido Antíoco Epifânio procurava extermina-la mediante terríveis atrocidades.
O nome fariseu significa "Separatistas", assim chamados por causa de sua exclusividade piedosa, mas orgulhosa e por vezes mesquinha. A separação era o aspecto predominante é a principal virtude no conceito fariseu de religião. Aliado a este achava-se a obediência fanática à letra da Lei. Desprezavam o povo comum pois eles não tinham a menor possibilidade, e sabiam disso, de vir a cumprir um dia os requisitos complexos do código dos escribas. A princípio se esforçavam solenemente para desempenharem todos os deveres prescritos pelos escribas; a seguir, fracassando nisto, satisfaziam-se na simples obediência exterior; na correção externa apenas ocultando-se atrás de uma máscara de piedade enquanto pecavam; até que, finalmente, habituando-se a essa atitude, toleravam o pecado e o praticavam, tornando-se assim os piores tipos de hipócritas.

3. SADUCEUS

Os saduceus a primeira vista não parece Ter sido uma seita religiosa ou partido político, mas um grupo social. Eram um grupo bem menor que a dos fariseus e pertenciam na maior parte às classes ricas e poderosas famílias dos sacerdotes que formavam aristocracia judaica. Os lideres eram os anciãos com cadeiras no conselho, os oficiais, os estadistas e oficiais que participavam da administração dos negócios públicos. Jamais tiveram influência sobre a massa do povo. Sua única ambição eram tornarem-se indispensáveis ao príncipe reinante a fim de condizerem o governo de acordo com suas opiniões.
Parece certo que o título "saduceus" vem de "zadoquitas", mas se "zadoquitas" é derivado dos "filhos de Zadoque", que retiveram o sumo sacerdócio a partir de Zadoque no reinado de Davi (2 Sm 8.17), até a época dos macabeus, ou de um certo Zadoque que viveu em 250 a C. , ou ainda uma palavra hebraica chamada “justa”, não tem sido fácil determinar. É mais provável que derive da casa sacerdotal de Zadoque, pois numa época posterior em meio ao período do exílio, Ezequiel cita os filhos de Zadoque como representando todo o sacerdócio (Ez 40.46; 43.19;44.15;48.11).
No conceito dos saduceus a lei de Deus não se aplicava a política; Eles consideravam como puro e perigoso fanatismo aguardar a libertação Divina simplesmente através da santificação do povo. Eles rejeitavam por completo a Lei Oral acumulada pelos escribas e professavam guardar apenas a Lei Escrita, essa atitude devia-se a pensamentos céticos e não espirituais. Negavam a ressurreição do corpo e não acreditavam nos anjos e nos espíritos. Eram também indiferentes as esperanças messiânicas.

4. ESSÊNIOS

Os essênios se satisfaziam em viver no espírito da Lei e para isto se retiraram da sociedade humana comum, vivendo isolados no campo, onde praticavam um estilo monástico de vida e um tipo místico de judaísmo.
Eles se desligaram dos sacrifícios do templo por possuírem supostamente, purificações próprias que destacavam o significado espiritual. Não podiam misturar-se à multidão vulgar dos freqüentadores do templo, que segundo eles, profanava os seus princípios. Estava mais de acordo com o espírito das prescrições mosaicas isolar-se e render sacrifício no santuário mais santo de sua habitação.
Viviam sós em casas de sua propriedade; Comiam a refeição preparada pelos sacerdotes como se fosse um sacrifício a Deus; Os mais estrito renunciavam o casamento; Guardavam o Sábado rigorosamente; Deviam falar apenas a verdade e não prejudicar ninguém. Os membros só eram aceitos depois de uma experiência, sendo obrigados a cumprir as regras e guardar os segredos da ordem.

5. HERODIANOS

O grupo como tal não era de forma alguma um culto ou união religiosas. Era político; e o objetivo principal de seus adeptos era promover a causa do governo de Herodes.
Depois de torturante insegurança, rivalidades sangrentas e expedientes quase suicidas que haviam afligido os governantes judeus desde o período macabeu, o que poderia ser mais prudente do que apoiar o trono herodiano, que gozava do favor de Roma. Muitos viam nos Herodes a única esperança judaica de continuação nacional; a única alternativa para fugir ao domínio pagão direto.

6. ZELOTES
Eles representavam de maneira drástica o partido nacionalista judeu, praticamente provocaram o choque furioso com Roma que resultou na completa ruína e saque de Jerusalém pelo General Tito em 70 A.D.
O seu início reporta-nos ao ano 63 a C. , quando o período de independência sob os Macabeus terminou e a Judéia passou para o domínio romano. Os setenta anos de governo independente, acrescidos da influência farisaica, atuara sobre o espírito da nação tornando-se talvez a comunidade mais provocante que os romanos tinham de administrar.
A intervenção Divina só seria enviada a um povo preparado para lutar pela libertação de Israel ao domínio estrangeiro.
Vinte e seis anos depois Herodes, um estrangeiro, mediante a sangrentos e selvagens conseguira apossar-se do trono da Judéia, apoiado por Roma. Foi sua ascensão, ao que parece, que inflamou os reacionários zelotes a formar um movimento ou partido organizado.
A mais violentas atividades do movimento parecem Ter ocorrido a princípio na região da Galiléia . No ano 6 A.D., quando Quirino, o legado romano da Síria, ordenou o levantamento de um censo na Palestina, Judas o Galileu, juntamente com Zadoque, um fariseu, encabeçaram uma revolta contra o domínio romano. Um grande grupo o seguiu, mas foi facilmente dispersado por Quirino e judas acabou sendo assassinado.
Os filhos de Judas continuaram a causa. Dois deles, Jacó e Simão foram crucificados por Tibério Alexandre, um procurador. Um terceiro filho, que afirmou ser o Messias, foi morto por uma multidão.
Durante as últimas décadas antes da destruição de Jerusalém em 70 A.D., eles se transformaram em bandos de marginais sem lei, aterrorizando a todos. Não é improvável que Barrabás e seus homens fossem zelotes, assim como os dois ladrões crucificados com o Senhor.