Olá, Que a Paz de Cristo inunde Seu dia!!!


"É preciso que as igrejas pentecostais [...] acrescentem ao nosso ardente testemunho de experiência [...] esforço intelectual mais determinado a fim de expor com precisão a nossa fé. Não devemos nos deleitar com emoções profundas à custa de reflexões superficiais".

Donald Gee, teólogo pentecostal em 1935

Quem sou eu

Minha foto
Campinas, São Paulo, Brazil
Professor de Escola Dominical, Diácono na Obra Do Senhor,casado com a serva de Deus mais linda do mundo Danielli,formado no Seminário Teológico Da Escola Teológica da Assembléia de Deus em Campinas (Esteadec), estudante da Palavra de Deus, e Pregador da mesma pela misericórdia Dele.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Profetas Maiores e Menores


Leitura Bíblica Romanos 9.25-29

I. Oseias – O Profeta Menor

II. Isaías – O Profeta Maior

III. Classificação dos livros proféticos

VISÃO PANORÂMICA DOS LIVROS

PROFÉTICOS DE ISAÍAS E OSEIAS

ISAÍAS

Isaías é o mais ilustre dos profetas literários e é conhecido como o profeta messiânico, pois é o livro dos Profetas que mais faz menção da vinda do Messias. Nada sabemos sobre Amoz, o pai de Isaías (1.1), mas o Talmude afirma que era irmão do rei Uzias. Se isso puder ser confirmado, então, Isaías era sobrinho de Uzias, rei de Judá. Isaías exerceu o ministério de profeta e conselheiro da corte e viveu entre 740 e 700 a.C. Foi contemporâneo de Oseias, Amós e Miqueias (Os 1.1; Am 1.1; Mq 1.1).

[...] Isaías é o primeiro dos Profetas Posteriores, no Cânon Judaico, vindo logo depois dos livros dos Reis, e é seguido de Jeremias, Ezequiel e os Profetas Menores.

Conteúdo

O livro apresenta duas partes principais, a primeira (1 – 39) e a segunda são os 27 capítulos (40 – 66), o equivalente aos 39 livros do Antigo Testamento e os 27 do Novo.

Contra as nações inimigas. Constitui-se de discursos e avisos proféticos visando em primeiro plano tudo o que diz respeito à vida e à piedade, ao bem-estar social e espiritual da nação eleita. Mas há também advertências contra as nações vizinhas, como a Filístia (14.28-32), Moabe (15 – 16), Síria (17), Egito (18 – 20), Edom e Arábia (21.11-17).

Alusões históricas. Há ainda nessa primeira parte alusões históricas, como a sua chamada, no capítulo 6, a aliança do Reino do Norte com Rezin, rei de Damasco, para destruir a casa de Davi, ocasião que deu origem à profecia messiânica sobre o nascimento de uma virgem (7.14). Relata ainda como Deus acrescentou mais 15 anos de vida ao rei Ezequias, capítulo 38, e a invasão de Jerusalém por Senaqueribe, rei da Assíria, e a sua derrota (39).

Profecias messiânicas e escatológicas. Há profecias messiânicas (9.1-6; 11.1); há profecias escatológicas para o Milênio, nos capítulos 2 – 4 e 11.

Segunda parte. Trata-se de um discurso profético contínuo e ininterrupto, e nisso difere da primeira parte. Começa com uma palavra de conforto (40.1), tendo como ponto de partida o cativeiro previsto em 39.5-8. É um longo discurso de livramento e de promessas escatológicas, de esperança tanto para Israel como para o mundo, através de Jesus Cristo (60.3; 66.12; Ap 21.24).

Algumas citações de Isaías no Novo Testamento:

6.9,10 → Mt 13.13-15; Jo 12.39-44; At 28.25-27.

8.12 → 1 Pe 3.14,15.

11.4 → 2 Ts 2.8

21.9 → Ap 14.8; 18.2.

28.16 → Rm 9.33; 1 Pe 2.4-6.

OSEIAS

Oseias, Amós e Miqueias viveram na mesma época. Com o profeta Isaías eles formam o quarteto do período áureo da profecia hebraica, entre 790 e 695 a.C. Oseias e Amós eram profetas do Reino do Norte, enquanto Miquéias profetizou em Judá.

Segundo Keil seu ministério durou de 60 a 65 anos. Isso parece ser confirmado pelo próprio texto sagrado: “Palavra do SENHOR que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel” (Os 1.1). A soma dos anos desses quatro reis de Judá são 113 anos. Jeroboão II reinou 40 anos (2 Rs 14.23) entre 793-753. Se Oseias começou seu ministério no final do reinado de Uzias e alcançou pelo menos os primeiros anos de Ezequias, fica claro que Oseias exerceu seu ministério por tempo prolongado.

Conteúdo

Oseia encabeça a lista dos Profetas Menores. Contém 14 capítulos e está dividido em duas partes principais. A primeira trata-se da biografia do profeta que retrata a história de seu povo, na sua geração (1 – 3); é o sumário do livro. A segunda parte trata do mesmo assunto de maneira mais ampla e detalhada. É o livro do amor de Jeová. Sua mensagem consiste no apelo contra o pecado, advertências sobre o juízo de Deus, o amor eterno de Jeová e a profecia sobre a restauração de Israel, no fim dos tempos. Oseias é citado por nome em o Novo Testamento (Rm 9.25,26) e o livro em outras partes, como a profecia messiânica (11.1; Mt 2.15).



TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA “Visão Panorâmica do Antigo Testamento: A formação, inspiração, cânon e conteúdo de seus livros. CPAD, pp. 186-88, 203,04”.



Palavra Chave: Literatura

Conjunto de trabalhos literários de um país ou época.



o Todos os profetas, tanto os pré-clássicos como os clássicos, têm a mesma autoridade divina e igualmente falaram em nome do Senhor.

o Os chamados clássicos são os profetas literários, divididos em dois grupos: Maiores e Menores.

o A lição de hoje apresenta um breve estudo do texto da Leitura Bíblica em Classe e, em seguida, uma explanação acerca de dois grupos dos livros proféticos em consideração.

I. OSÉIAS – O PROFETA MENOR

1. Oséias em o Novo Testamento.

o É sabido que a “Bíblia” dos tempos do Novo Testamento consistia exatamente no que hoje conhecemos como o Antigo Testamento.

o Por isso, o apóstolo Paulo fundamentava sua pregação e seu ensino na Lei e nos Profetas e dizia que não pregava outra coisa senão o que “os profetas e Moisés disseram que devia acontecer” (At 26.22).

o No texto de Romanos 9, por exemplo, o apóstolo dos gentios cita o nome de Oséias (v.25a) e faz referência ao texto do profeta (Os 2.23).

o Note na Leitura Bíblica em Classe que, em seguida, o apóstolo Paulo cita outro profeta, Isaías.

o Algo que chama a atenção é o fato de o apóstolo citar os dois profetas exatamente na ordem em que se encontram em nossa Bíblia: Oséias, o primeiro dos Profetas Menores e Isaías, dos Maiores.

2. A vocação dos gentios prevista em Oséias.

o A história deste profeta, como já foi dito na segunda lição, é um dos casos raros em que a condição pessoal do profeta serviu para retratar a mensagem divina; é o que chamamos de “oráculo por ação”.

o Sua história dramática é conhecida por todos os que lêem a Palavra de Deus.

o Até mesmo os nomes de seus filhos descreviam a situação do relacionamento entre o Senhor e Israel.

o Lo-Ami, terceiro filho de Gomer, mulher do profeta Oséias, era ilegítimo, pois ela havia adulterado (Os 1.8,9).

o Esse nome significa “não-povo-meu”, isto é, “não és meu filho”.

o Assim como o adultério rompe os laços matrimoniais, Israel, por causa de sua infidelidade a Deus, havia quebrado o concerto divino firmado no Sinai.

o Entretanto, a profecia contempla um fim glorioso para Israel: “[...] a Lo-Ami direi: Tu és meu povo!” (Os 2.23).

o É exatamente essa a mensagem que o apóstolo aplica aos gentios que se convertem mediante o evangelho de Cristo: “Chamarei meu povo ao que não era meu povo” (Rm 9.25).

3. A interpretação apostólica.

 Assim como os hebreus desviados dos dias de Oséias ofereciam sacrifícios aos deuses falsos, os gentios adoravam aos ídolos.

 Tais cultos eram, na verdade, oferecidos aos demônios (1 Co 10.20).

 Entretanto, Deus mudaria a sorte de “Lo-Ami” (nesse caso, a utilização de seu nome consiste em uma sinédoque representando Israel), pois “no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo” (Os 1.10).

 Da mesma forma, Paulo interpretou o texto de Oséias, declarando que o Senhor Deus igualmente mudou a condição dos gentios que se converteram à fé cristã: “Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo” (v.26).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

O livro de Oséias tem sua autoridade escriturística reconhecida pelo apóstolo Paulo, que vê neste livro prevista a vocação dos gentios como povo de Deus.

II. ISAÍAS – O PROFETA MAIOR

1. Explanação apostólica (v.27).

• O apóstolo Paulo aplica a profecia de Isaías acerca do remanescente fiel aos judeus de sua geração, porque apenas uma minoria deles veio a crer em Jesus.

• A explanação apostólica tem sua razão de ser.

• O profeta Isaías, preanunciando a destruição do Reino do Norte pelos assírios, destaca “os resíduos” de Israel (Is 10.20), que, sendo poupados por Deus, viriam posteriormente a se converter (v.21).

• Em outras palavras, a maior parte daquele povo ia perecer (Is 10.22).

2. O cumprimento das promessas de Deus (v.28).

• Na realidade, não somente o versículo 28, mas toda esta seção (vv.27-29) demonstra que o cumprimento das promessas do Senhor é um fato.

• Contudo, este se concretiza no tempo de Deus, e não o contrário.

• Assim, a despeito de a rejeição de Israel a Deus ser uma realidade e a aceitação da mensagem de salvação pelos gentios ser um fato observável, as promessas do Senhor para os judeus não falharam.

• O profeta fala de uma parte de Israel que será salva, ou seja: o remanescente fiel.

3. A graça de Deus prenunciada por Isaías (v.29).

No versículo 29, o apóstolo Paulo volta a citar o profeta messiânico, fazendo alusão a Isaías 1.9.

• Ele faz coro com o profeta, reconhecendo que se não fosse a misericórdia de Deus, o remanescente de Israel teria desaparecido da terra assim como aconteceu com Sodoma e Gomorra.

• O apóstolo Paulo está, com isso, advertindo os judeus a reconhecerem a graça de Deus e a converterem-se ao Senhor, a fim de serem salvos (Rm 3.9,23,30; Gl 3.22).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O profeta Isaías é referido pelo apóstolo como autoridade escriturística em relação à rejeição de Israel.



III. CLASSIFICAÇÃO DOS LIVROS PROFÉTICOS

1. Os Profetas Maiores.

• É uma designação utilizada para identificar o primeiro conjunto de cinco livros dos profetas.

• Eles são chamados de “maiores” por causa do volume do seu conteúdo literário.

• Os três mais volumosos são Isaías, Jeremias e Ezequiel.

• Apesar de o livro de Lamentações conter apenas cinco capítulos e o de Daniel doze, ambos pertencem ao grupo dos profetas maiores.

2. Os Profetas Menores

• São os doze livros que sucedem os profetas maiores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

• Apesar de ser doze o número de livros, todo o material literário dos profetas menores é considerado como um só livro no cânon judaico.

• A designação deve-se ao seu pequeno volume literário em comparação aos de Isaías, Jeremias e Ezequiel, e não quanto à qualidade da inspiração divina.

3. A autoridade do ministério profético do Antigo Testamento na Nova Aliança.

o O apóstolo Paulo citou Oséias e Isaías, reconhecendo a inspiração e a autoridade divinas de ambos.

o Eles clara e distintamente ouviram a voz de Deus, tendo plena consciência da revelação recebida do Senhor por intermédio do Espírito Santo.

o Todos eles foram impelidos pelo Espírito do Senhor para declarar os oráculos divinos ao povo.

o Alguns dos profetas menores foram contemporâneos dos maiores, como Oséias, Amós e Miqueias, que viveram na mesma época de Isaías.

o Os últimos dias da vida de Sofonias, por exemplo, coincidiram com os primeiros de Jeremias.

o Seus temas foram os mesmos, porquanto profetizaram a respeito do Messias, de Israel, das nações vizinhas e da justiça social.

o As Escrituras Sagradas não fazem distinção entre os dois grupos.

o Com exceção de Lamentações, Ezequiel, Obadias e Sofonias, que não são citados diretamente em o Novo Testamento (apesar de haver no texto neotestamentário inúmeras reminiscências de tais livros), todos os demais livros são citados diretamente pelo Senhor Jesus e pelos seus apóstolos.

o Seis deles são citados por nome: três Maiores: Isaías (Mt 3.3), Jeremias (Mt 2.17) e Daniel (Mt 24.1.5); e três Menores: Oséias (Rm 9.25), Jonas (Mt 12.39-41) e Joel (At 2.16).

o Uma curiosidade é que depois do livro dos Salmos, Isaías é o mais citado em o Novo Testamento.



SINOPSE DO TÓPICO (III)

A Escritura Sagrada classifica os livros proféticos em dois grupos: maiores e menores, que têm sua autoridade escriturística reconhecida por Jesus e seus apóstolos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

o Os livros dos profetas menores não são secundários, nem os dos maiores mais importantes.

o Todos são inspirados verbal e plenariamente pelo Espírito Santo.

o Sem eles, jamais viríamos a entender o plano de Deus para Israel, para os gentios e para a nossa vida em particular.



Um comentário:

  1. Graça e paz irmão Ailton, parabéns pelo blog, ele é uma bênção e por isso já estou seguindo e como ficarei feliz se você também seguir o meu, aguardo a sua visita, um fraterno abraço.

    ResponderExcluir